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  5. Vacina contra a COVID-19: segurança individual, cuidado coletivo
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Enfrentamos, atualmente, os piores dias da pandemia causada pelo coronavírus. Os picos da segunda onda da doença foram vistos agora em março, o que causou uma nova onda de medo e gerou uma grande incerteza na população em relação à sua saúde e segurança. Mas temos um novo horizonte à nossa frente: a campanha nacional de vacinação contra a COVID-19.

Recentemente, pelo menos na última década, houve uma preocupante queda nos números gerais de vacinação no Brasil. Não é incomum ver pelas redes sociais ou até mesmo entrevistas na televisão em que se discute a segurança e eficácia de diversas vacinas, principalmente as relacionadas à nova pandemia. E esse é um momento em que se faz necessário que nós, médicos e da comunidade científica em geral, frisemos que as vacinas são medidas não apenas de cuidado individual, mas de saúde coletiva.

Apesar de constantemente conectados, estamos enfrentando a era da desinformação. Notícias falsas e informações distorcidas são fácil e rapidamente disseminadas, em uma velocidade assustadora. Com certeza, você já deve ter se deparado com algum comentário questionando a vacina, sua origem, os critérios nacionais de segurança e fiscalização e, inclusive, seus efeitos colaterais.

As vacinas contra a COVID-19, como qualquer outra vacina, passam por todos os testes e etapas da pesquisa científica. Isso significa que antes de chegar nos postos de vacinação, ela foi meticulosamente desenvolvida por uma equipe apta para tal, passou por fases de testes em voluntários e foi avaliada e aprovada pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O que vocês recebem é um produto final que é seguro e eficaz.

Como outras vacinas, pode haver reação no paciente. Dores musculares, sonolência, coriza, dores de cabeça e indisposição são os mais comuns, mas costumam passar entre 2 e 3 dias após aplicação. Isso é mínimo quando comparado à imunidade que você irá desenvolver contra o vírus, protegendo a si mesmo e todas as pessoas com quem você tem contato diariamente, desde os seus familiares mais próximos até o desconhecido com quem você divide o espaço no metrô.

Para além da sua proteção, ao tomar a vacina, as chances de desenvolver um quadro moderado ou grave da doença são mínimas. Na prática, isso significa que você estará colaborando para não sobrecarregar os serviços e profissionais da saúde. Esse é um ponto fundamental, já que a pandemia não anula outras doenças, e existem diversas pessoas necessitando dos serviços públicos de saúde.

Atualmente, no Brasil, as vacinas CoronaVac (desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac) e da Astrazeneca/Oxford (desenvolvida em parceria com a Fiocruz) estão disponíveis sob autorização da ANVISA para uso emergencial. E as campanhas de vacinação já se iniciaram, de acordo com a faixa etária e ocupação, com prioridade para os profissionais da saúde e idosos. Se você possui alguma comorbidade e estiver sentindo receio, busque orientação do seu médico de confiança e tire todas as suas dúvidas.

Portanto, não se deixe enganar. Vacine-se! Esse ato garante a sua saúde e a de todos ao seu redor! Juntos venceremos o coronavírus e passaremos por esse momento turbulento. Vacinas salvam vidas!

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a imagem mostra a Dra Lilian Curvelo de frente para a câmera, sorrindo e com a mão apoiada no queixo
Dra Lilian Curvelo
CRM 78.526/SP
RQE 84418 - Gastroenterologia

Sou médica formada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA), com especialização e doutorado em Gastroenterologia pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e pós-doutorado em transplante de fígado pela Universidade Erasmus-MC na Holanda.

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