A gordura no fígado consiste no acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado que pode ser causada por consumo excessivo de álcool, obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica, entre outros. Saiba como funciona o diagnóstico e o tratamento!
O que é?
A gordura no fígado, também conhecida como esteatose hepática, é uma condição em que ocorre acúmulo excessivo de gordura nas células do fígado. Essa condição é comum e, na maioria dos casos, é considerada benigna. No entanto, em alguns casos, pode levar a problemas de saúde mais graves, como inflamação do fígado e cirrose.
Nesse artigo, abordaremos as causas da gordura no fígado, seus sintomas e como fazer o diagnóstico e o tratamento. Leia e tire suas dúvidas!
Causas
As causas mais comuns da gordura no fígado são o consumo excessivo de álcool, obesidade, diabetes tipo 2 e síndrome metabólica. No entanto, outras causas menos comuns também podem levar à condição, como:
- Desnutrição: dietas extremamente pobres em nutrientes, como proteínas e carboidratos, podem levar à gordura no fígado
- Medicamentos: alguns medicamentos, como esteroides, tamoxifeno, amiodarona e tetraciclina, podem causar gordura no fígado como efeito colateral
- Toxinas: exposição a substâncias tóxicas, como pesticidas, metais pesados e produtos químicos, pode levar à gordura no fígado
- Doenças genéticas: algumas doenças genéticas, como a síndrome de Down e a doença de Wilson, podem aumentar o risco de gordura no fígado
- Distúrbios alimentares: pessoas com distúrbios alimentares, como anorexia e bulimia, podem desenvolver gordura no fígado como resultado da desnutrição
A gordura no fígado pode ocorrer em pessoas que não bebem álcool e não têm fatores de risco conhecidos e são magras. Por isso, é fundamental manter hábitos de vida saudáveis, como uma dieta equilibrada, exercícios físicos regulares e evitar o consumo excessivo de álcool.
Sintomas
Os sintomas da gordura no fígado geralmente não são evidentes até que a condição esteja em estágios avançados. Alguns dos sintomas que podem ocorrer incluem dor abdominal, fadiga, perda de apetite e perda de peso não intencional. Em casos mais graves, podem ocorrer sintomas como icterícia (amarelamento da pele e dos olhos), coceira intensa e inchaço nas pernas e tornozelos.
Muitas vezes a gordura no fígado pode ser assintomática, sendo descoberta apenas em exames de rotina ou por acaso em exames de imagem realizados por outras razões. Por isso, é importante manter uma rotina de exames médicos e seguir hábitos de vida saudáveis.
Diagnóstico
O diagnóstico de gordura no fígado geralmente é feito por meio de exames de imagem, como ultrassonografia, tomografia computadorizada ou ressonância magnética. Esses exames permitem que o médico visualize o fígado e identifique a presença de acúmulo de gordura.
Além disso, o médico pode solicitar exames de sangue para avaliar a função hepática e verificar se há outras condições que podem estar causando a gordura no fígado, como diabetes e níveis elevados de colesterol ou triglicerídeos.
Em alguns casos, pode ser necessário realizar uma biópsia do fígado para confirmar o diagnóstico e avaliar a extensão do dano hepático. Durante a biópsia, o médico insere uma agulha fina no fígado para remover uma pequena amostra de tecido hepático, que é então examinada em um laboratório.
Tratamento
O tratamento da gordura no fígado depende da causa subjacente da condição. Se a condição for causada pelo consumo excessivo de álcool, o tratamento envolverá a redução ou eliminação do consumo de álcool. Se a condição for causada pela obesidade, o tratamento envolverá a perda de peso através de uma dieta saudável e exercícios físicos regulares.
Além disso, é importante controlar outros fatores de risco para a gordura no fígado, como diabetes e síndrome metabólica. Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para ajudar a controlar a gordura no fígado e prevenir danos ao fígado.